sexta-feira, 11 de julho de 2008

La Vita

Calmo, limpo. Pesa a leveza do pensamento, da rotina, tortura racional acima do normal.Não saio do lugar, mas viajo pelo mundo. De ponto em ponto, estação à estação vejo lugares, imagino pessoas, realizo sucessos. Distante, perto e no meio.
Sem pé sem cabeça, sem corpo, uma alma. Vida para viver, o tão pouco tempo que não temos de fazer, de escolher e de se viver. Caminhos nos levam. Fazer o próprio caminho é algo interessante, árduo e difícil. Mas quem falou que iria ser fácil?
Vertentes perpendiculares cortam rios paralelos que se encontram num infinito campo verde de desencontros. Coincidentemente acontecem.
Começam sem querer, o querido mais que desejado. Algumas medidas ao necessário, distância para aumentar o simples desejo. E o tempo. Tempo em tempo de si mesmo.
Da nascente a foz, o rio encontra e desencontra afluentes que fazem alguma diferença para ele.
O que ele encontrou, encontrará lá na frente.
É hora de deixar os peixem procriarem e fazer com que as coisas sejam fartas para ele mesmo.
E perto do final fartura para todos.
Nem perto do final.
Do começo.

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