segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ainda é inverno

Não existe pessoa certa, mas deve existir a pessoa errada ou também existir números ímpares.
O que fazer para diferenciar o certo do errado. O certo é o certo, o puro, o absoluto bem, será mesmo?
O errado será aquela coisa má, não necessariamente. O certo sendo errado pra você não seria errado ou certo pra fulano ou ciclano ou então poderia ser também.Isso na lógica não existe, pois é ou não é. Uma coisa não pode ser duas coisas ou meia coisa. Mas a opinião é um bicho de sete cabeças que está em uma constante metarmorfose e diria que andante.
O relicário desse amor, de um amor, guardado as setes chaves pelos cavalos alados brancos, que cavalgam ao redor de uma montanha, cinza, cheia de nuvens e imparcialmente nublada num lugar sem mapa, sem volta, sem como chegar.Desconhecido. Está lá, apenas ao longe de todos e tudo.
Um sim, um não. Queria mesmo uma solução.
Estava se armando, vestindo armanduras de ouro para refletir a glória de uma possível vitória contra si mesmo numa luta introspectiva de idéias e modos de vistas(sentimentos) que se contradizem e se gladiam pelos mesmos objetivos, porem caminhos diferentes.
Mas as coisas mudam com o tempo ou o tempo muda as coisas.
Eu que não fumo pedi um cigarro,.... envelheci dez anos ou mais nesse ultimo mês...
Eu que não bebo pedi um conhaque pra enfrentar esse inverno que entrou quando você deixou a porta aberta ao sair.
Zero grau, cinza, sem cor, somente frio. Ninguém nas ruas, ninguém sai, ninguém vai além.
Se tranca em casa, fecha as portas, somente no baú um telefone velho que não toca para ninguém.
Todavia,
Ainda é inverno......

Um comentário:

Susana disse...

Tambem gostei de te ler..:)
Agradeço a visita e podes voltar sempre
Eu vou voltar..
Bjs