Passa o tempo e meu tempo passa, e nesse tempo há uma charada.
Há algo, cheio de mistério e encanto, que faz as pessoas mudarem o canto e fazerem um manto de felicidade.Há algo.
Algo misterioso, belo, mágico e singelo. Uma coisa fantástica que tem um poder incrível de mudar outras. Isso nos deixa fortes, seguros, confiantes.
Pés no chão, pés nas nuvens, pés descalços correndo no barro, brincando de pega, rindo a beça, gargalhadas no chão; maravilhosamente infantil incompreensão.Felicidade sentida e não sabida.Estranho como as coisas mudam.
Mas algo que uma criança sente puro, ingênuo, inocente, é algo sem valor, é algo, é amor.
O cego pode ver, o mais tolo pode discursar, o surdo ouvi-lo,mas ninguém pode entendê-lo.Uma viagem um tanto quanto maluca essa.
Tem uma ida, e várias paradas. Só não se pode parar por muito tempo, porque os efeitos negativos começam a vir, como o que o cego via, não vê mais, o tolo começa a se tornar culto e posteriormente não entende mais, o surdo não houve. Porque em uma dessas paradas você pode se perder e se perguntar "para onde vou?"!
Vá para onde você quiser, siga seu caminho minha pequena estrela cadente, mas vá.
Eu ainda continuo um cego que vê, um tolo que discursa e o um surdo que houve. Pois estou parado, apenas, parado.
Para continuar espero, não acontecer, mas sim você, que numa dessas paradas se perdeu de mim. Não sei o que houve, mas você não me vê, você não está lá para ir comigo pra longe. Acho que você pegou outro trem. Me desculpe. Não a vejo na multidão, te procuro, sinto você do meu lado, vejo você do meu lado, mas quando olho, você não está.
Vou permanecer ali, com aquela coisa mágica que tenho, com aquele encanto, mistério, dúvidas e confesso que um poco de medo, mas estarei ali para o dia que você voltar e juntos vamos embarcar.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
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