quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Lá no chão

Tino, tinhoso, da bela canção,
um casal de pombos, eram apenas 2;
no céu, na praça, no chão...

Um casal, apenas..
voa, corre, alegria....namorados
entre quatro paredes não...
namorados , tambem não..
pombos, sim..

olha Senhor, o certo está ao lado
O errado está mais perto
o correta está em cima
a malícia no pensamento..
somente no abstrato
irrealidade utópica de criança, que sonha com papai noel..

O cálice ao alto, na mão, está lá..
no santo pensamento..
unicamente, e indiferentemente...
em vão...

Cegos, surdos, mudos, felizes.....
nada no plural funciona...
o plural foi feito para generalizar..
o geral abrange o específico nicho ninho dos pombinhos..
tadinhos,
tadinha,
tadinho...

Risadas e mais risadas, de ironia e sarcasmo gozam da bondade do finório..
esse que é um ladino brioso, apenas isso nada mais..
não passo disso, aos olhos dos outros..

Mas não passa mais nada..
o valor dos objetos é valioso
muito se vale quando se ganha
ou até se vale quando se perde

mas não se vale de nada quando se tem...
apenas quando se o tem...
E gozar disso, ninguém goza, só tem, ...

Guerras travadas são todo o disperdício
de tempo, dinheiro, sentimento, dedicação
perda de palavras, força, esforço, traição.

E agora você?
que não lembra o meu nome,
que está apenas na sorte
que não faz pra me ver

E agora a gente
que se diz contente
maquiar para não ver

e agora .....
vemos o alvorecer....

Um comentário:

Raul Cesar disse...

Lá no chão foi meu queixo!
Mandou mt bem portinho!
Curti pacaralho o texto!