segunda-feira, 24 de março de 2008
quarta-feira, 19 de março de 2008
Tempos e tempos....
Tempo, a hora, a vez, o àpice, o lugar ao sol, na hora exata
é tempo, de fazer.
Fazer, o que, um dia
nem eu, nem voce
nós, não iremos esquecer
é a hora, ver
de acontecer
sentir e fazer.
Existe o mal, e assim exite o bem
tem o frio para contrariar, o calor
tem o dia, para depois vir a escura noite
há palavras, ofensas
mas também, elogios,
ódio e amor.
São coisas se contradizendo, mas,
mas também são coisas que,
Sempre estão em equilibro
na verdade, o mesmo peso
a mesma
ação e reação
igualdade nos falta
desejos, vontades, o querer
das mesmas coisas,
nos falta
então, queremos
queremos, sempre o contrário......
mas quem sabe um dia,
uma hora
uma vez ou outra.
num repentino piscar de olhos
no espaço, pequeno
curto intervalo de tempo
Viver um tempo...............que queremos........a felicidade que já vivemos.
terça-feira, 11 de março de 2008
não pude
sentei
olhei
desesperado
sem palavras
simplesmente
condenava-me
quem nunca errou
atire a primeira pedra
não pude falar
não posso falar
o que tenho
que me mata devagar
esse achaque
que se torna natural
tem que ir embora
o que me mata
o que me devora
e não pude falar
pois,
pra que torna-la
lúgubre por minha causa
a causa que um dia
vai embora
sem deixar rastros
pistas
saudades ou notariedade
simplesmente.
ela sairá.
e sairá
de mim, para não ser
mais penalizado
e aquela que um dia
amei
continuo
voltará
sem saber
que não pude contar
dessa moléstia
que um embora irás.
quinta-feira, 6 de março de 2008
Livre vento...me arrebento
Penso
repenso
coça
me indago
me viro
reparo
falo
me fere
me cura
abusa
mas não merece
olho
para não ser olhado
notado
desejado
só
simples
complexo
venho ao presente
vou pro passado
tento fazer o futuro
no presente amargo
doce
as vezes
azedo
também
gostoso
talvez
desgostos
alguns
sentimentos
todos
coração
na mão
mãos
amarradas
pés descalços
corro
ao vento
livre
vento
me arrebento
Um outro ponto de vista
A partir do ponto de vista de Lya Luft, vemos um mundo infinito e misterioso que está dentro de nós, humanos.Isso tudo que é mistério, indescoberto, desconhecido chama-se mente humana, “A alma do outro é uma floresta escura”.
Esse escuro que separa os humanos uns dos outros é uma barreira, um obstáculo que sempre existirá entre nós.O que normalmente ocorre é que as diferenças entre fulano e ciclano tendem a permanecerem e com isso deixamos de conhecer, confiar, amar, e descobrir a felicidade ao lado de outra pessoa.
As diferenças de gostos, prazeres, vontades, caráter, educação, cultura, psicologia e comportamento nos tornam incomunicáveis, todavia o que nos aproximam, na maioria das vezes, são as necessidades de sermos amados, alegres, e ter um outro ser humano do nosso lado e quando há menos diferenças e mais semelhanças sentimo-nos mais ligados àquele que nos agrada,sendo de forma mútua para ambos.
Com essas diferenças entre um e outro não há, conseqüentemente, uma comunicação e uma compreensão das partes.Por isso certas vezes nos desgastamos em relacionamentos, sejam eles familiares, amizades, amorosos.
O melhor a fazer é enriquecer o relacionamento e não desgasta-lo, pois isso é uma baita de uma cabeçada na parede.Praticamente um suicídio.Onde às vezes as diferenças se impõem, gostos e filosofias.Surgindo assim hostilidades, conflitos e sofrimento.
Podemos sim, viver com outros sem brigas, e somente em harmonia.”... Somos todos pobres humanos... precisamos amar e ser amados...”.Carinho, generosidade, atenção, cuidados, desejos, compartilhamento de vida em comum, tudo isso é o que queremos obter um do outro e simultaneamente dar.São fases de nossas vidas que precisamos pensar e nos perguntar se valerá a pena aquele conflito ter existido ou não.
Teremos que evoluir, nos abrir. Usar a sinceridade e humildade para se permitir e assim conquistar novos espaços.
Basta descobrir momentos alegres, pois, o melhor a fazer é repeti-los várias vezes.
Pontos de vista
Depois de uma análise em uma coluna....
O que Lya Luft nos mostra é, como que basicamente deveria funcionar um relacionamento.Sem brigas, conflitos, incompreensão, pois haveria um desgaste emocional muito grande nele e por fim deixaria de existir em pouco tempo por causa desses pontos negativos. Acabaria se tornando maçante, e a relação com o outro incomunicável.E continuar assim seria a mesma coisa que dar cabeçadas na parede.
Com as diferenças acabam as semelhanças, pois nós mesmos fazemos isso, e prevalecem as primeiras.
A questão é: “Acharemos uma pessoa igual? Um dia vamos encontrar uma pessoa perfeita que sempre sonhamos ter do nosso lado?”.
Acharemos pessoas parecidas, mas iguais, não. A causa de não depreendermos às vezes, somos nós mesmos. Cada obstáculo, cada diferença é mais uma ponte, um caminho árduo que temos que seguir e, no final, do outro lado conquistar aquele espaço com carinho, amor, compreensão.
Está aí a resposta. Depende primeiramente de nós para termos uma relação saudável para com familiares, amigos e amantes.Se acharemos a pessoa perfeita já não sei, mas a pessoa que nos completa talvez. A que nos aceite sim, e também não. Mas se as intenções são as mesmas é melhor não resistir e se entregar.Pois quando se tem algo em comum vale a pena preservar.